Nos últimos anos, os cientistas alertaram sobre as crises ambientais e a necessidade de alimentar uma população cada vez maior. Nesse sentido, a inovação nos métodos de produção de alimentos tornou-se necessária para abastecer o mundo, surgindo tendências para o agronegócio e a indústria alimentícia.
Sendo que o Brasil tem um papel importante nesse cenário, visto que é um país que exporta muitas commodities. Portanto, veja a seguir algumas inovações e tendências na agricultura e indústria de alimentos.
Sustentabilidade ambiental
Existe um consenso sobre os perigos do aquecimento global para a agricultura, consequentemente para os seres humanos. Alguns países já seguem o caminho do desenvolvimento sustentável, exigindo a certificação ambiental para fechar contratos de compra de alimentos.
Desta forma, o mercado brasileiro deve se adequar às demandas internacionais. O país tem potencial para se tornar o maior produtor de alimentos sem precisar desmatar florestas ou explorar a região de forma predatória.
O Brasil já tem exemplos de grandes empresas trabalhando para atingir importantes metas ambientais. A gigante agrícola Minerva Foods está investindo R$ 1,5 bilhão em suas operações para alcançar zero emissões até 2035, 15 anos antes da meta do Acordo de Paris.
A Marfrig inovou e fez do Brasil o primeiro país a ter o selo Carne Carbono Neutro (CCN). A empresa, que atua na região do Matopiba (a região inclui Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), repensou toda a cadeia produtiva e de distribuição para obter a certificação. Além dos benefícios ambientais, esta certificação ajuda a agregar valor aos produtos internacionalmente.
Uso de tecnologias na distribuição
A tecnologia estendeu-se além das zonas rurais, como também as estradas, desde o local de produção alimentar até ao destino final.
O produtor rural precisou se atualizar para atender os consumidores que estão cada vez mais exigentes. Incorporando a rastreabilidade do transporte na entrega de alimentos e selos de certificação que garantem a segurança do produto.
Produtos orgânicos
As maiores mudanças na indústria de alimentos estão relacionadas aos mercados internacionais, mas o consumo local também está em transformação.
Desde o início da pandemia de Covid-19, há um aumento na demanda por entrega de produtos orgânicos em casa. Esse nicho de mercado, atendido principalmente por pequenos produtores e até agricultores familiares, também mudou para se manter relevante no mercado.
Muitas cooperativas de agricultores desenvolveram aplicativos para planejar e entregar cestas de produtos orgânicos para grandes cidades.
Nesse movimento, há uma clara preocupação com o transporte rápido e eficiente, para que o alimento chegue fresco ao consumidor, e a tecnologia deve continuar se desenvolvendo na indústria, tornando-se necessária também para os pequenos produtores.
Avanço tecnológico
Os produtores rurais estão cada vez mais integrando a tecnologia aos processos produtivos.
Além da mecanização contínua da indústria, espera-se que o surgimento e a disseminação do 5G aumentem o uso de drones, Internet das Coisas (IoT) e aplicativos de gerenciamento de processos.
Além disso, a indústria de alimentos e as cadeias de suprimentos estão mudando todos os dias.
A automação continua a mudar a indústria e a forma como os produtos são entregues, e os agricultores devem se atualizar para se manterem relevantes em um mercado altamente competitivo.
Você já está por dentro das inovações e tendências para o agronegócio e a indústria alimentícia? Conte para a gente qual delas você achou mais interessante ou pode trazer mais e fenícios aos produtores rurais.
