garoto cuidando das plantas

ESG: O impacto da sustentabilidade no mercado

ESG é uma sigla em inglês para “environmental, social and governance”. Geralmente usada para medir práticas ambientais, sociais e de governança de uma empresa ou negócio.

Dessa forma, vale ressaltar que a introdução de políticas e princípios relacionados a ESG na análise das empresas leva a uma discussão sobre as questões fundamentais da sustentação da vida da sociedade e do planeta.

Esses aspectos também afetam as operações dessas organizações no longo prazo.

estrada no meio de árvores

O que é ESG?

ESG é uma abreviação do termo “Environmental, Social and Governance”, que traduzido significa, Meio Ambiente, Social e Governança.

No qual, está relacionado às práticas empresariais e de investimento que se preocupam com critérios socioambientais e éticos de forma sistemática na tomada de decisões.

O ESG já é um investimento muito comum nos mercados internacionais e se popularizou no Brasil.

Cada letra da sigla tem um significado diferente e destacamos conceitos relacionados a meio ambiente, sociedade e governança:

  • Questões ambientais: relacionadas ao uso de recursos naturais, emissão de gases de efeito estufa (dióxido de carbono, metano, etc.),  poluição,  eficiência energética e  gestão de resíduos;
  • Fatores Sociais: Relaciona-se com políticas trabalhistas e relações trabalhistas. Além disso, esse fator também se aplica aos aspectos de inclusão,  diversidade, participação dos funcionários,  direitos humanos,  privacidade e  proteção de dados.
  • Aspectos de Governança: Preocupações com a política de remuneração da alta administração,  diversidade  do conselho, independência e transparência do conselho.
pessoa segurando um pouco de terra com uma planta

O impacto no mercado:

Em paralelo ao crescente movimento social, muitas empresas estão defendendo a agenda de desenvolvimento sustentável do governo.

A qual busca crescimento econômico responsável, respeito ao meio ambiente, redução da injustiça social e maior transparência.

Por exemplo, temos visto muitas organizações privadas pedindo ao governo que haja para prevenir o desmatamento e exigir o fim das queimadas na Amazônia e no Cerrado.

Somente este ano, quase 90.000 incêndios foram identificados na Amazônia, quase 60.000 no Cerrado e mais de 20.000 no Pantanal.

Nesse sentido, os investidores internacionais estão preocupados com a situação ecológica do Brasil.

Isso é demonstrado pelo fato de que os cinco principais riscos listados no último Relatório de Riscos Globais do Fórum Econômico Mundial estavam relacionados a questões ambientais e mudanças climáticas.

A situação se agravou devido à pandemia do COVID-19, que deu origem a novos problemas socioambientais que não receberam atenção suficiente até o momento.

Por exemplo, o número de empresas e gerentes que começaram a relatar os efeitos das mudanças climáticas em suas operações e portfólios está aumentando.

Apesar disso, o plano de ação ambiental é bastante abrangente e a preocupação é obter capital privado para investimentos sustentáveis.

Os novos regulamentos da União Europeia obrigam as instituições financeiras a oferecer aos investidores transparência. Bem como, adequação da abertura do investimento financeiro e dos riscos de sustentabilidade a partir do próximo ano.

imagem de amazonas com um rio e árvores

A pauta ESG no Brasil

O interesse pela agenda do desenvolvimento sustentável também está crescendo no Brasil.

Por exemplo, há dez anos, a Suzano comprou títulos da dívida internacional em uma operação relacionada à meta de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 15% até 2030. 

Caso não alcance as metas ambientais que se estabeleceu, os juros sobre o investimento financeiro aumentam. E, portanto, superam o valor inicial, que era de 4,05% ao ano.

O BNDES também foi um fator importante nessa mudança no setor público. Além de construir grande parte da carteira com investimentos verdes, este ano captou R$ 1 bilhão em letras de financiamento verde, que carrega para financiar projetos que seguem esses princípios.

Merece destaque também a agenda de desenvolvimento sustentável do Banco Central, que abrange desde cenários de estresse climático de teste de estresse do BC até a criação de linhas de liquidez sustentável para bancos.

O objetivo central de todas as atividades mencionadas é que promovam o desenvolvimento de uma economia sustentável a médio e longo prazo, para isso são necessários investimentos em tecnologia e capacitação.

imagem de campo com energia eólica

Você já sabe como colocar em prática os princípios ESG na sua empresa ou negócio? Me conte aqui nos comentários.

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